sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cigarro e os males causados nas mulheres

A nova lei antifumo tem suscitado muitas discussões, mas vale a pena mostrarmos o mal que esse hábito faz à pele e à aparência. Pensar nisso pode até animar as pessoas a cumprir a lei e, quem sabe, parar de fumar. As mulheres principalmente, já que estão sempre ligadas na beleza e seu organismo sofre triplamente com o cigarro.
Você sabia, por exemplo, que o cigarro praticamente “come” o colágeno que está na camada mais profunda, que é responsável pela firmeza, hidratação, viço e sustentação da cútis?
Mesmo em mulheres jovens, na faixa dos 30 anos, que já fumam há cerca de três anos, é possível detectar os sinais clínicos que traduzem essa queima de colágeno: perda do frescor, aspecto mais pálido e abatido, pele amarelada e sem vida, olheiras fundas ou bolsas inchadas sob os olhos, marcas de expressão com ruguinhas na lateral dos olhos, dos lados da face, em torno da boca, sulcos que se aprofundam e traçam uma linha triste dos cantos do nariz aos cantos da boca.
As pálpebras parecem sempre inchadas pela manhã, levando algumas horas para ficarem normais. Em fotos, principalmente, nota-se o pescoço mais flácido, com pregas verticais, especialmente nas fumantes com mais de 35 anos. As mãos tornam-se sempre muito secas, grossas e os vasos começam a ficar visíveis.
A circulação sanguínea no couro cabeludo também logo se torna deficiente, visto que a nicotina estreita os vasos, tornando a chegada de sangue bem mais difícil. Temos frequentemente que nos deparar com a queda de cabelo, especialmente nas regiões anteriores do couro cabeludo, pois os fios vão ficando mais fininhos e o couro cabeludo cada vez mais visível próximo à testa. O crescimento dos fios fica mais lento e, se o cabelo já foi agredido por procedimentos químicos como a descoloração e os alisamentos, há alarmantes possibilidades de os fios partirem-se com mais facilidade.
As sobrancelhas ficam finas e com falhas. Os cílios parecem menores do que já foram no passado.
A celulite logo surge quando há menor circulação sanguínea nas sofridas áreas dos quadris e coxas. O fumo prejudica consideravelmente a chegada de sangue na região e aí então, até mesmo nas mais magrinhas, podem começar as alterações progressivas e nada agradáveis como: flacidez, menos firmeza, ondulações profundas e os temidos furinhos em “casca de laranja”. O aspecto mais frouxo e flácido pode surgir na área da cintura e abdômen.
A cicatrização fica mais lenta e difícil, as arranhaduras e feridas demoram a fechar e, ainda por cima, deixam manchas escuras de recordação que custam a ir embora, depois de algum tempo que parece uma eternidade.
Que fazer? Gritar? Não! Pois a voz da fumante vai ficando lentamente mais grossa e rouca, assemelhando-se à voz de uma mulher mais velha! Mas as unhas ficam mais moles, fracas e desfolham facilmente graças à menor nutrição sanguínea que recebem na matriz.
Enquanto você não se resolve ou não consegue largar definitivamente este vício, vá antagonizando, ainda que em parte, os efeitos danosos do cigarro, usando revitalizadores como a vitamina C local, o ácido glicólico e o retinoico, além de estimuladores de colágenos como o glycans (pentaglycan e glicosaminoglycan).
Procure alimentar-se equilibradamente, repondo sais e minerais como o zinco, a vitamina C e o ácido fólico e os complexos de aminoácidos para os cabelos, como a biotina e a queratina.

Um comentário:

  1. Kaline,

    esta letra não ajuda a leitura. Até dificulta. Será que você poderia mudar para outro tipo de fonte?

    ResponderExcluir