sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ESCOVAÇÃO

ESCOVAÇÃO:
            Ao contrário do que se pode pensar, escovar os dentes não é tão simples. Apesar de fazer isso todos os dias, tem muita gente que não sabe escovar os dentes. Uma escovagem adequada, ajuda a remover a placa das superfícies interiores, exteriores e de mastigação dos seus dentes. A utilização do fio dental ajuda a remover a placa e os resíduos do espaço entre os dentes, especialmente em áreas de acesso difícil na zona imediatamente abaixo da linha das gengivas.
Passo a passo:
1) Segure a escova de modo que ela fique em um ângulo de 45 graus em relação aos dentes. Concentre-se na região de junção entre as gengivas e os dentes, pois é aí que se concentram os resíduos;
2) Faça movimentos horizontais bem curtos, vibrando as cerdas, ou faça pequenas rotações na direção do dente;
3) Fique por volta de 10 segundos em cada região que deve cobrir no máximo dois dentes;
4) Comece limpando a parte de fora dos dentes superiores, depois a dos inferiores, sempre seguindo os movimentos e angulação recomendada acima;
5) Escove as superfícies internas dos dentes de trás superiores e inferiores também, seguindo os movimentos e as angulações recomendadas;
6) Segue a escova perpendicularmente à língua para limpar a parte interior aos dentes da frente, começando pelos superiores e depois aos inferiores. Siga a mesma movimentação recomendada anteriormente;
7) Limpe a superfície de mastigação dos dentes de trás com movimentos para frente e para trás. Comece pelos dentes superiores e somente depois passe aos inferiores;
8) Para terminar, escove bem a língua;
9) Escolha uma escova de dentes com cerdas macias e que tenham as pontas arredondadas e polidas para não arranhar o esmalte dos dentes e com a cabeça do tamanho proporcional à sua arcada dentária. Exemplo: Quem tem a boca pequena, logicamente que deve escolher uma escova de cabeça pequena;
10) Prefira um creme dental com flúor, pois este ajuda a recompor o esmalte do dente corroído, além de inibir a própria corrosão;
11) Escove seus dentes pelo menos três vezes ao dia: após as refeições e antes de deitar. Evite comer ou beber produtos açucarados. Ao ingeri-los, escove os dentes em seguida.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

BOTÓX E ÁCIDO-HIALURÔNICO NA ODONTOLOGIA

http://www.profissaodentista.com.br/2011/08/botox-e-acido-hialuronico-na.html

ORAÇÃO DO DENTISTA

SENHOR TU ÉS O GRANDE MESTRE ! 
AJOELHO-ME DIANTE DE TI
JÁ QUE TUDO O QUE É BOM VEM DE TI, EU TE PEÇO:
O SENSO ESTÉTICO DE UM ARTISTA,
A DESTREZA MANUAL DE UM CIRURGIÃO
E A PACIÊNCIA DE UM MONGE.
AFASTA DO MEU CORAÇÃO 
A COBIÇA E A MESQUINHEZ.
DÁ-ME CORREÇÃO NAS ATITUDES
E FORÇA PARA PODER ALIVIAR, 
AO MENOS UMA PARTE DA CARGA DE SOFRIMENTOS
DOS MEUS SEMELHANTES.
DÁ-ME A GRAÇA DE COMPREENDER 
O PRIVILÉGIO QUE TU ME CONCEDES.
DÁ-ME A GRAÇA DE CONFIAR EM TI,
COM A FÉ SIMPLES DE UMA CRIANÇA. 
AMÉM!

Traumatologia (Cirurgias Bucomaxilofacial) | Fonte: Assessoria de Imprensa PMC

Município de Corumbá oferece cirurgia para pacientes com fraturas faciais


Procedimento odontológico vem devolvendo o sorriso aos rostos de pacientes que sofreram fraturas na face. Implantando desde 2009 no Pronto-Socorro de Corumbá, a cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, realizada pela rede pública de saúde, proporciona conforto e tratamento especializado para as vítimas que sofreram danos no terço facial, que começa na altura dos olhos e termina na ponta do queixo. Entres os benefícios, estão a prevenção de hemorragias e infecções, além do ganho estético com a reconstrução facial. A iniciativa é destinada para pacientes que tiveram um ou mais ossos quebrados durante um acidente. O profissional realiza uma cirurgia com duração média de cinco horas quando é feita a reconstrução de vasos sanguíneos, extração de dentes (quando necessário) e correção das deformidades. "O paciente chega ao Pronto Socorro e realizamos vários exames e diagnósticos para verificar a urgência da reconstrução. Dependendo do caso, ele vai para o procedimento naquela mesma hora", disse o cirurgião dentista Ricardo Zafalon. A demora no atendimento poderia ocasionar risco de vida, por conta de perda sanguínea ou surgimento de infecções. Antes de 2009 o atendimento somente poderia ser feito em Campo Grande até mesmo em casos urgentes. Os pacientes chegam com fraturas faciais após se envolverem em acidentes no trânsito, sendo que os motociclistas lideram o ranking de ocorrências, seguidos por agressões, acidentes de trabalho ou quedas. Segundo Ricardo, o número de procedimentos cirúrgicos vem aumentando. "Somente nos meses de abril e maio deste ano realizei 14 cirurgias. Em anos anteriores chegava a fazer uma por mês", constatou o único profissional, até o momento, habilitado a realizar o tratamento em Corumbá. "Temos situações em que precisamos de certa estabilidade do paciente para realizar a cirurgia, o que pode demorar alguns dias. Geralmente são casos menos graves os quais acompanhamos a estabilização e depois realizamos o procedimento com segurança", complementou o cirurgião dentista que enumera os vários benefícios do ato cirúrgico. "Reconstruímos o rosto da pessoa, além de devolver o sorriso, tem a questão da alimentação e respiração". Quando há perda de dentes o paciente é encaminhado para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), mantido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. Na unidade, ele recebe os tratamentos necessários. A cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial é apenas mais uma das especialidades que o Município oferece à população. Convênio entre a Prefeitura de Corumbá e o Hospital de Caridade possibilitou o aperfeiçoamento do atendimento odontológico aos portadores de necessidades especiais (PNEs) oferecido pela rede pública de saúde. Procedimento que anteriormente também era feito apenas em Campo Grande hoje é executado na própria cidade. Para o gerente de Saúde Bucal, Zacaria Yahya Mohamad Omar, a Prefeitura está atenta a demanda no principal Pronto-Socorro da região pantaneira. "De acordo com a necessidade da população, estaremos agregando novas especialidades odontológicas de urgência e emergência", afirmou.


Dor Orofacial


Condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores de ouvido, sensibilidade de articulações mandibulares e músculos utilizados na mastigação, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas, dores por doenças graves (como tumores e AIDS).
Muitas pessoas com desconforto na face, podem estar apresentando problemas relacionados aos músculos mandibulares e articulações da mandíbula (ou ATMs) . Por não estarem funcionando adequadamente, resultam em ciclos de dor e espasmos dos músculos. Estes problemas são freqüentemente referidos como Desordens Têmporo Mandibulares (DTMs). Já que as causas de algumas DTMs não são bem compreendidas, existem opiniões diversas sobre seu diagnóstico e tratamento. Talvez você mesmo já tenha alguma vez sentido dores na área de suas ATMs, ou ainda o seu Dentista ou Médico tenham lhe dito que você apresenta alguma forma de DTM. Se você tem dúvidas sobre este assunto, você não está sozinho: também os pesquisadores estão procurando respostas sobre o que causa as DTMs, quais são as melhores formas de tratá-las e como preveni-las.
1- ATM e seu funcionamento A Articulação Têmporo Mandibular une a mandíbula ao crânio (no osso temporal, na porção lateral da cabeça). Se você colocar seus dedos indicadores bem à frente dos ouvidos, abrir e fechar a boca poderá perceber o movimento das articulações de cada lado da cabeça. Devido à flexibilidade dessas articulações, a mandíbula pode ser movimentada suavemente para cima e para baixo e para os lados, permitindo que se fale, boceje, mastigue, etc. O que controla seus movimentos e posições são os músculos mastigadores que estão ligados à mandíbula.
Na mandíbula, existem uns extremos arredondados chamados de côndilos mandibulares (parte inferior da articulação), que ao abrirmos a boca, eles se deslocam dentro das cavidades articulares que estão nos ossos temporais de cada lado da cabeça. Quando fecharmos a boca, eles retornarão às suas posições iniciais. Para permitir este movimento suave dos côndilos durante os movimentos de abertura e fechamento da boca, é necessária a presença de um disco articular flexível entre o côndilo (na mandíbula) e o osso temporal (no crânio). Este disco irá absorver os choques sobre as articulações (ATMs), quando da mastigação e outros movimentos mandibulares. Qualquer problema que interfira com o funcionamento desse complexo sistema de músculos, ligamentos, discos e ossos pode resultar em uma DTM.
2- DTMs (Desordens Têmporo Mandibulares)DTM não é apenas uma desordem, mas um grupo de condições freqüentemente dolorosas que afetam a articulação da mandíbula / boca (ATM) e os músculos responsáveis pela mastigação. Embora não se saiba exatamente quantas pessoas apresentam alguma forma de DTM, parece que as mulheres são mais afetadas que os homens. As categorias mais freqüentes de DTMs são: dor miogênica: a forma mais comum de DTM, que é a presença de desconforto ou dor nos músculos da mastigação, podendo às vezes atingir até músculos do pescoço e ombro. desarranjos internos da ATM: significa que existe um disco articular deslocado ou mal posicionado, ou mesmo lesão na articulação.  doenças degenerativas da ATM: como osteoartrite ou artrite reumatóide das ATMs.
Uma pessoa poderá apresentar uma ou mais destas condições ao mesmo tempo.
3- Causas de DTMsEnquanto algumas formas de DTMs têm causas bem definidas como trauma, artrite ou estresse nervoso, a maioria é causada por uma combinação de fatores. Pesquisadores acreditam que na maioria das pessoas que apresentam clique na ATM, provavelmente o disco articular não está em sua posição normal. No entanto, esses problemas são geralmente de menor importância, e na ausência de dor mandibular ou problemas com o movimento mandibular suave eles não requerem tratamento.
Alguns especialistas sugerem que o estresse físico e ou mental poderá causar ou agravar uma DTM. Ao observar pessoas com DTMs, nota-se que elas freqüentemente rangem ou apertam seus dentes à noite o que poderá "cansar"os músculos mastigadores e causar dor. Com o passar do tempo, problemas musculares persistentes poderão afetar as articulações, e um complexo ciclo de dor e disfunção estará estabelecido. No entanto, não está claro se o estresse é a causa do ranger/apertar e subseqüente dor, ou se é resultado devido à presença de dor e disfunção mandibular crônica.
As causas exatas das desordens são muitas vezes ainda desconhecidas e algumas vezes é mesmo impossível determinar-se as causas dos sintomas. Cientistas estão agora explorando como fatores físicos, psicológicos e comportamentais podem se combinar e dar origem a DTMs.
4- Sinais e Sintomas de DTMs
É encontrada uma variedade de sintomas relacionados a DTMs, como por exemplo:
 dor nos músculos mastigadores e/ou ATMs, é o sintoma mais comum;
 limitação de movimentos ou mesmo travamento da mandíbula;
 dor irradiada na face , pescoço ou ombros;
 clique doloroso, crepitação ao abrir ou fechar a boca;
 alteração súbita da maneira como os dentes superiores e inferiores se encaixam;
 dor provocada ao bocejar , mastigar, ou abrir exageradamente a boca.
Outros sintomas como dor de cabeça, dor de ouvido, tontura e problemas de audição podem algumas vezes estar relacionados a DTMs. Deve-se ter em mente, no entanto, que desconforto ocasional nas ATMs ou músculos mastigadores é bastante comum e geralmente não configura causa de preocupação.
5- Diagnóstico
É feito pelo cirurgião-dentista, uma seqüência de tratamento baseado em uma anamnese completa, exames clínicos e exames radiográficos apropriados quando necessário ou ainda outros testes de diagnósticos. O paciente descreve os sintomas detalhadamente, depois é feito um exame clínico simples da face e mandíbula através de palpação das ATMs e músculos mastigadores para se saber sobre a presença de dor ou sensibilidade, auscultação de ruídos articulares, e observação de limitação ou travamento dos movimentos de abertura e fechamento da boca. Também é importante conferir a história médica e odontológica do paciente.
Na maioria dos casos, essas informações já são suficientes para identificar a dor ou o problema mandibular, realizando um correto diagnóstico e o tratamento.
Técnicas de imagem como ressonância magnética e tomografia (para visualizar tecidos moles), são necessárias apenas quando o profissional suspeita fortemente de condições como artrite, ou em vigência de dor persistente e/ou outros sintomas que não respondem adequadamente à terapia instituída. Obtendo uma concordância sobre essas diretrizes será feito um diagnóstico, e se necessário, alguma forma de tratamento para a situação existente.
6- Tratamento
O ideal é lembrar que o tratamento sempre que possível deve ser conservador e reversível. Os tratamentos conservadores são bem simples e usados em DTMs que não sejam severas e de ordem degenerativa. Estes tratamentos não invadem os tecidos da face, mandíbula ou ATMs. Tratamentos reversíveis não causam alterações permanentes na estrutura ou posição da mandíbula ou dentes.
Muitas vezes uma terapia de suporte usada pelo paciente, tal como manter uma dieta macia, aplicação de calor ou gelo nas regiões sensíveis, evitar movimentos mandibulares extremos tais como bocejar, cantar alto ou mascar chicletes, acaba trazendo melhoras para a sintomatologia apresentada.O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.
Outras possibilidades empregadas em terapia: 
 aprendizado de técnicas de relaxamento para se tentar controlar a tensão sobre a musculatura de mastigação;
 tentar eliminar a dor e espasmo muscular pela aplicação de calor úmido ou o uso por pouco período de medicamentos como relaxantes musculares, analgésicos ou antiinflamatórios;
 eliminar alguns efeitos deletérios causados pelo ranger ou apertamento dos dentes através do uso de placa de mordida, que é uma peça de acrílico encaixada sobre os dentes superiores ou inferiores.
As formas de tratamento conservadora e reversível apresentadas anteriormente são úteis para o alívio da dor e desconforto (na sua persistência, o paciente deve comunicar ao seu clínico).
Finalmente, se as ATMs estão afetadas, e outras formas de tratamento não foram bem sucedidas, poderá ser recomendado alguma forma de tratamento cirúrgico.
Existem outras formas de tratamentos invasivos, como a injeção de medicamentos destinados a diminuir a dor em áreas musculares localizadas chamadas de zonas de gatilho. Atualmente está se avaliando se os benefícios são duradouros.
Tratamentos cirúrgicos são freqüentemente irreversíveis e devem ser evitados sempre que possível.
"Antes de se instituir alguma forma de tratamento cirúrgico, deve-se sempre procurar outras opiniões a respeito do problema."
Outras formas de tratamento incluem: a ortodontia, a qual visa a modificação da mordida do paciente; a odontologia restauradora; o ajuste oclusal (desgaste seletivo das superfícies dentárias para "equilibrar "a mordida).

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Os dentes


Características dos dentes

Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas aos maxilares superior e inferior, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens.
Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade polpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.
Estrutura de um dente.

Tipos de dentes

Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos tem a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que tem uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
Tipos de dentes: Incisivo, Canino, Pré-molar e Molar.

Idades em que normalmente aparecem os dentes

Dentição de LeiteIdade
 Incisivos centrais inferiores
 Incisivos superiores
 Incisivos laterais inferiores
 Primeiros molares
 Caninos
 Segundos molares
6 a 9 meses
8 a 10 meses
15 a 21 meses
15 a 21 meses
16 a 20 meses
20 a 24 meses

Dentição PermanenteIdade
 Primeiros molares
 Incisivos centrais
 Incisivos laterais
 Primeiros pré-molares
 Segundos pré-molares
 Caninos
 Segundos molares
 Dentes do siso
6 anos
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
entre 11 e 12 anos
entre 12 e 13 anos
entre 15 e 25 anos

Doença da Cárie

Os dentes são suscetíveis a um processo de putrefação (cárie dental). A bactéria acidogênica oral, que está sempre presente na boca, reage com os carboidratos para formar ácidos capazes de dissolver o esmalte, permitindo a penetração de outras bactérias na dentina. Com o tempo, a cárie provoca uma cavidade na estrutura do dente.
Devemos nos lembrar que para qualquer tipo de doença, a prevenção é o melhor remédio, e isto é válido também para se evitar a doença da cárie dental. Uma deficiente escovação dos dentes leva à formação de placas, que ficam grudadas nos dentes, mais normalmente ao nível da gengiva e dos dentes.
No início das doenças da cárie e gengiva o tratamento é simples e rápido, mas se deixado de lado pode-se ter graves quadros de doenças periodontais e cáries cada vez maiores, que chegam a destruir quase todo o dente, sendo necessário um tratamento de canal, quando senão a perda total do dente. Ocorrendo a perda do dente, tem que recorrer ao processo de prótese para restaurar o sorriso perdido, prótese esta que poderá ser fixa, móvel ou implantes dentários. No tratamento, os padrões de cores dos materiais restauradores são tão variados que pode-se restaurar um dente sem ser percebida, tamanha semelhança com os dentes naturais.
O tratamento dentário atual é completamente indolor e muito confortável. Tratando com a maior tranqüilidade, restaurando sua saúde dental.
Um perfeito hábito de escovar os dentes após qualquer tipo de refeição, uma consulta periódica de 6 em 6 meses com seu dentista é de suma importância, e são os melhores métodos para impedir o aparecimento e evolução da doença da cárie.

Doença das Gengivas

A Doença das Gengivas ou Doença Periodontal se inicia da mesma forma que a cárie, ou seja, com a formação da placa bacteriana. A placa bacteriana fica aderida ao dente e ataca as gengivas, provocando inflamação. Então, a gengiva fica bastante vermelha, inchada e pode sangrar. É a chamada Gengivite.
Atenção: A gengivite pode ser resolvida, em muitos casos, através de uma escovação correta e do uso do fio dental. A partir do aparecimento de cálculo, a Doença Periodontal deve ser tratada pelo dentista, que deve ser procurado também caso haja alguma região da gengiva que apresente sangramento com freqüência, apesar de uma boa escovação.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

2° Semestre

Cód.Nome:C/H:Créd:Pré-Req:Ementa:
OD0009ANATOMIA BUCO-FACIAL804

OD0001  - ANATOMIA HUMANA
OD0011HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA BUCAL402

OD0002  - EMBRIOLOGIA
OD0004   - CITOLOGIA E HISTOLOGIA
OD0010FISIOLOGIA HUMANA804
OD0012CARIOLOGIA402
OD0013ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL603
OD0014BIOESTATÍSTICA603

OD0007  - INFORMÁTICA
OD0015CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE I402
OD0016SAÚDE BUCAL COLETIVA II48024

OD0008  - SAÚDE BUCAL COLETIVA I
 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Atividade 7 da Gincaca de Genética - Molécula de DNA

Atividade 10 da Gincana de Genética - Divulgaram meu vídeo

Amanda Arraes: http://amandaarraes.blogspot.com/2011/05/divulgando-videos-e-visitas-apae.html
Alencar Segundo: http://alencar-segundo.blogspot.com/2011/05/divulgarao-meu-video-gincana-atividade.html
Patricia Araruna: http://patriciaararuna.blogspot.com/2011/05/tarefa-9-da-gincana-de-genetica.html
Felipe Araújo: http://felipeyagoaraujo.blogspot.com/2011/05/topico-9-da-gincana-divulgacao-do-video.html
Izzabela Macêdo: http://izzabelamacedo.blogspot.com/2011/05/9-tarefa-da-gincana-genetica-divulgando.html
Arôdo Tenório: http://aprendizdehipocrates.blogspot.com/2011/05/topico-9-da-gincana-divulgando-os.html
Rayssa Mandonça: http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-9.html
Valeska Ewillin: http://valeskaewillin.blogspot.com/2011/05/9-tarefa-da-gincana-de-genetica.html
Felipe Gouveia: http://felipegouveiasantos.blogspot.com/2011/05/divulgacao-dos-vieos-gincana-ativivade.html
Amanda Alencar: http://amandaalencarodonto.blogspot.com/2011/06/tarefa-9-divulgando-videos-e-visitas.html

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Terapia celular na doença de Chagas
LIMA, Ricardo S.; SOARES, Milena B. P.  e  SANTOS, Ricardo R.. Terapia celular na doença de Chagas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, suppl.1, pp. 87-92.  Epub 05-Jun-2009. ISSN 1516-8484.

"A doença de Chagas, que ocorre em todo o México, Américas Central e Sul, continua representando uma séria ameaça para a saúde." (p.87)


"A cardiomiopatia chagásica crônica pode resultar em arritmias cardíacas, aneurisma apical, insuficiência cardíaca congestiva, tromboembolismo e morte súbita cardíaca; é a forma mais comum de cardiomiopatia nas Américas Central e do Sul e a principal causa de morte por doença cardiovascular em áreas endêmicas." (p.87)


"A terapia celular permanece em evidência mundial pelo fato de que esta estratégia se propõe a estabelecer condições de melhora ou manutenção da qualidade de vida de indivíduos acometidos por patologias que ainda não têm uma condição de tratamento adequada, que são extremamente debilitantes e que constituem as principais causas de morbimortalidade no mundo, tais como doenças cardíacas, diabetes melito, câncer, doenças neurológicas, todas com características, em geral, degenerativas." (p.88)

"O infarto agudo do miocárdio é a causa de morte mais importante nos países esenvolvidos. No Brasil, os grandes focos nas cardiomiopatias são a cardiomiopatia chagásica e isquêmica. Elas produzem e impõem um ônus socioeconômico extremamente grande para o sistema de saúde do País." (p.88)

"A doença de Chagas possui alguns aspectos particulares dentre as cardiopatias. De caráter inflamatório bem evidente, onde há uma intensa produção de citocinas e fatores quimioatratores, este ambiente pode favorecer a terapia, pois as células injetadas seriam atraídas para o órgão lesionado com maior eficiência." (p.89)

"É possível também que células-tronco de outras origens sejam mais eficazes na egeneração das lesões cardíacas na doença de Chagas. Neste sentido, no modelo murino
de cardiopatia chagásica, células-tronco obtidas a partir de polpa do dente de leite humano causaram a diminuição de inflamação e fibrose (dados não publicados). As células humanas provavelmente não se incorporaram ao miocárdio de camundongo, fazendo conexões intercelulares e regeneraram o músculo destes animais." (p.90)

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Transplante de células da medula óssea no tratamento da cardiopatia chagásica crônica

SANTOS, Ricardo Ribeiro dos; SOARES, Milena Botelho Pereira  e  CARVALHO, Antônio Carlos Campos de. Transplante de células da medula óssea no tratamento da cardiopatia chagásica crônica. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2004, vol.37, n.6, pp. 490-495. ISSN 0037-8682.

"A célula-tronco é uma célula indiferenciada, capaz de proliferar e de originar outras células-tronco (o que é denominado autoregeneração) e células com capacidade de se diferenciar, originando células diferenciadas com capacidade funcional normal. Para realizar a dupla tarefa de se auto-regenerar e ao mesmo produzir células diferenciadas, a célula-tronco pode seguir dois modelos básicos de divisão celular." (p.491)

"Em 1981, foi descrita a técnica de imortalização de células derivadas da massa celular interna de blastocistos de embriões de camundongos,   a s   c é l u l a s - t r o n c o   embrionárias ou E S(embryonic stem cells). Células ES são pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas também podem se diferenciar em vários tipos celulares dependendo das condições de cultivo." (p.491)

"Desde a década de 60, sabe-se que organismos adultos têm a capacidade de auto-regenerar determinados tecidos como a pele, o epitélio intestinal e principalmente o sangue, que tem suas células constantemente destruídas e renovadas, num complexo e finalmente regulado processo de proliferação e diferenciação celular." (p.491)

"Nas cardiopatias em particular, o avanço das terapias celulares foi fantástico. Em casos de infarto do miocárdio, a injeção de células-tronco obtidas de medula óssea nas bordas da área lesada pela isquemia induziu o reparo do miocárdio lesado e causou a melhora funcional, inicialmente em estudos utilizando modelos animais, e mais recentemente, em pacientes." (p.492)

"A cardiopatia chagásica crônica, uma doença que afeta milhões de indivíduos na América Latina, é uma doença para a qual não há nenhum tratamento eficaz. Esta doença é caracterizada por uma resposta inflamatória que leva à destruição progressiva do miocárdio, resultando em cardiomegalia e insuficiência cardíaca congestiva, levando à morte dos indivíduos." (p.492)

"As causas da melhora da inflamação e da fibrose no modelo murino de cardiopatia chagásica após o transplante de células de medula óssea ainda não estão esclarecidas. O tratamento não causou alteração na carga parasitária, indicando que não há um efeito direto no parasita. É possível, no entanto, que a resposta imune que promove a cardiopatia chagásica seja modulada pelo transplante de células de medula óssea.
A observação de apoptose nas células do exudato inflamatório dos camundongos chagásicos transplantados, assim como a duração prolongada do efeito dos transplantes (até 6 meses após o transplante)
são indicações de que as células transplantadas podem estar alterando
a resposta agressora ao coração." (p.493)

"A terapia com células de medula óssea não cura a doença de Chagas. Até onde observamos, não há alteração na carga parasitária ou na parasitemia dos animais tratados, indicando que ela não interfere na infecção pelo T. cruzi. Não se sabe também se esta terapia tem efeito na resposta imune agressora ao coração. Esta é uma terapia com a qual se tenta reparar os danos causados durante anos ou até décadas de agressão ao miocárdio, resultante da doença de Chagas. O que se espera é que estes indivíduos possam conviver com o parasita sem sintomatologia, como ocorre com a maioria dos indivíduos infectados pelo T. cruzi, na forma indeterminada da doença." (494)

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos



Células-tronco em Odontologia

SOARES, Ana Prates; KNOP, Luégya Amorim Henriques; JESUS, Alan Araujo de  e  ARAUJO, Telma Martins de. Células-tronco em odontologia. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial [online]. 2007, vol.12, n.1, pp. 33-40. ISSN 1415-5419.

"A perda dentária e dos tecidos periodontais pode resultar em movimento dos dentes remanescentes, dificuldade na mastigação, fonação, desequilíbrio na musculatura e comprometimento da estética dentária e do sorriso, comprometendo a auto-estima. Atualmente existem diversas terapias para substituição dos órgãos dentários, todas elas baseadas em técnicas não-biológicas e sujeitas a falhas." (p.33)

"Para a bioengenharia é essencial uma tríade composta por células-tronco ou progenitoras, uma matriz que funcione como arcabouço e proteínas sinalizadoras, denominadas fatores de crescimento, como estímulo para diferenciação celular." (p.33)

"Células-tronco são definidas como células indiferenciadas com grande capacidade de auto-renovação e de produzir pelo menos um tipo celular altamente especializado. Existem duas categorias de células-tronco: as células-tronco embrionárias pluripotentes e a linhagem de células unipotentes ou multipotentes, denominadas células-tronco adultas, que residem em tecidos diferenciados." (p.34)

"A viabilidade do uso de células-tronco adultas na regeneração e reconstrução de tecidos tem suscitado grande interesse na comunidade científica, dado o aumento de leis em diversos países que proíbem o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas." (p.34)

"Existem evidências de que células-tronco de dentes decíduos são similares àquelas encontradas no cordão umbilical." (p.35)

"Pesquisas demonstraram que células-tronco da polpa requerem um meio indutor apropriado e um arcabouço composto por hidroxiapatita/tricálciofosfato para induzir a formação de osso, cemento e dentina in vivo." (p.35)

"São necessários mais estudos sobre marcadores específicos que possam identificar nichos de células-tronco presentes na polpa dentária in situ e sobre como se dá o desenvolvimento desses nichos." (p.35)

"A morfogênese dentária envolve uma série de interações dinâmicas e recíprocas entre o ectoderma e o mesênquima." (p.36)

"A terapia com células-tronco adultas geralmente é precedida pela compreensão de todas as suas propriedades, o controle de sua proliferação e os fatores que determinam sua diferenciação. A regeneração de um órgão dentário não é simples, pois seu desenvolvimento é determinado por interações complexas e inúmeros fatores de crescimento e, ainda, a diferenciação celular está ligada a mudanças morfológicas no decorrer da formação do germe dentário." (p.37)

"O objetivo da Odontologia conservadora é restaurar ou regenerar os tecidos dentários para manter a vitalidade, a função e a estética do dente." (p.38)

"Em um estudo, foi testada a capacidade do epitélio odontogênico de estimular células-tronco embriogênicas e mesenquimais, provenientes dos tecidos neural e medula óssea, a expressarem genes do desenvolvimento dentário e, assim, substituírem o mesênquima dentário na bioengenharia." (p.38)

"Existe um grande avanço nos experimentos com células-tronco adultas provenientes de tecidos bucais. O seu fácil acesso e o fato de não serem órgãos vitais constituem um atrativo para testes de praticidade e viabilidade de técnicas da bioengenharia. É possível que, num futuro próximo, se utilize da bioengenharia na terapia endodôntica e periodontal, apesar de, atualmente, a ciência se encontrar distante de desenvolver órgãos dentários completos a partir de células-tronco, devido aos mecanismos complexos da formação dentária." (p.39)

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Fatores associados a atraso no diagnóstico da síndrome de Turner
MIGUEL NETO, Jamil et al. Fatores associados a atraso no diagnóstico da síndrome de Turner. Rev. paul. pediatr. [online]. 2011, vol.29, n.1, pp. 67-72. ISSN 0103-0582.

"A síndrome de Turner (ST) é determinada pela presença de um cromossomo X e ausência total ou parcial do segundo cromossomo sexual, X ou Y, o que afeta a expressão ou regulação de genes neles localizados. No cromossomo X, a região crítica para o surgimento dos sinais da ST está no 
braço curto (Xp11.2 - p22.1). Incide em cerca de 1:2.500 nascidos vivos de sexo feminino; porém, entre meninas com baixa estatura proporcionada e bom desenvolvimento neuropsicomotor atendidas em serviço de Pediatria de hospital  universitário, sua frequência sobe para 12,5%."(p.68)

"Os principais sinais clínicos são baixa estatura e disgenesia gonadal. Podem ainda ser observados vários dismorfismos, como implantação baixa de cabelos na nuca; estrabismo; ptose palpebral; palato ogival; micrognatia; pescoço curto..." (p.68)

"No entanto, em muitos casos, o diagnóstico só é feito após o início da adolescência, quando caracteriza-se o atraso puberal – em nosso meio, a média de idade ao diagnóstico é de 12 anos, com desvio padrão de 7,1 anos. É possível que o atraso no diagnóstico de algumas pacientes se deva à variabilidade fenotípica, de modo que aquelas sem dismorfismos evidentes sejam diagnosticadas mais tarde." (p.68)

"À vista da importância do diagnóstico precoce da ST e das diversas hipóteses para explicar a ampla variação na idade ao diagnóstico dessas pacientes, este trabalho teve por objetivo investigar as possíveis razões do atraso no diagnóstico, aqui considerado como aquele realizado após a idade em que pode estar estabelecido o atraso puberal." (p.68)

"Na prática diária, em nosso meio, é comum o diagnóstico de pacientes com ST já adolescentes ou mesmo adultas, nas quais a baixa estatura havia sido percebida pela família desde a infância, mas que foram encaminhadas para avaliação somente quando o atraso puberal já era evidente. É possível supor que o atraso no diagnóstico, ou seja, seu estabelecimento apenas após a manifestação de atraso puberal, seja ao menos em parte decorrente de características das próprias pacientes e de suas famílias." (p.71)

"A redução na idade ao diagnóstico da ST em nosso meio dependerá, portanto, não só da ampliação e melhoria do serviço de atenção básica à saúde, mas também do aprimoramento da formação médica – particularmente do pediatra – para reconhecer o espectro de manifestações clínicas dessa síndrome, incluindo sinais dismórficos, anomalias viscerais congênitas e condições adquiridas. É fundamental, ainda, ampliar os serviços de genética no país, tornando possível a análise cromossômica rotineira de meninas com baixa estatura de origem indefinida, como sugerido por vários autores  em consensos nacionais e internacionais." (p.72)