sexta-feira, 24 de junho de 2011

2° Semestre

Cód.Nome:C/H:Créd:Pré-Req:Ementa:
OD0009ANATOMIA BUCO-FACIAL804

OD0001  - ANATOMIA HUMANA
OD0011HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA BUCAL402

OD0002  - EMBRIOLOGIA
OD0004   - CITOLOGIA E HISTOLOGIA
OD0010FISIOLOGIA HUMANA804
OD0012CARIOLOGIA402
OD0013ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL603
OD0014BIOESTATÍSTICA603

OD0007  - INFORMÁTICA
OD0015CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE I402
OD0016SAÚDE BUCAL COLETIVA II48024

OD0008  - SAÚDE BUCAL COLETIVA I
 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Atividade 7 da Gincaca de Genética - Molécula de DNA

Atividade 10 da Gincana de Genética - Divulgaram meu vídeo

Amanda Arraes: http://amandaarraes.blogspot.com/2011/05/divulgando-videos-e-visitas-apae.html
Alencar Segundo: http://alencar-segundo.blogspot.com/2011/05/divulgarao-meu-video-gincana-atividade.html
Patricia Araruna: http://patriciaararuna.blogspot.com/2011/05/tarefa-9-da-gincana-de-genetica.html
Felipe Araújo: http://felipeyagoaraujo.blogspot.com/2011/05/topico-9-da-gincana-divulgacao-do-video.html
Izzabela Macêdo: http://izzabelamacedo.blogspot.com/2011/05/9-tarefa-da-gincana-genetica-divulgando.html
Arôdo Tenório: http://aprendizdehipocrates.blogspot.com/2011/05/topico-9-da-gincana-divulgando-os.html
Rayssa Mandonça: http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-9.html
Valeska Ewillin: http://valeskaewillin.blogspot.com/2011/05/9-tarefa-da-gincana-de-genetica.html
Felipe Gouveia: http://felipegouveiasantos.blogspot.com/2011/05/divulgacao-dos-vieos-gincana-ativivade.html
Amanda Alencar: http://amandaalencarodonto.blogspot.com/2011/06/tarefa-9-divulgando-videos-e-visitas.html

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Terapia celular na doença de Chagas
LIMA, Ricardo S.; SOARES, Milena B. P.  e  SANTOS, Ricardo R.. Terapia celular na doença de Chagas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, suppl.1, pp. 87-92.  Epub 05-Jun-2009. ISSN 1516-8484.

"A doença de Chagas, que ocorre em todo o México, Américas Central e Sul, continua representando uma séria ameaça para a saúde." (p.87)


"A cardiomiopatia chagásica crônica pode resultar em arritmias cardíacas, aneurisma apical, insuficiência cardíaca congestiva, tromboembolismo e morte súbita cardíaca; é a forma mais comum de cardiomiopatia nas Américas Central e do Sul e a principal causa de morte por doença cardiovascular em áreas endêmicas." (p.87)


"A terapia celular permanece em evidência mundial pelo fato de que esta estratégia se propõe a estabelecer condições de melhora ou manutenção da qualidade de vida de indivíduos acometidos por patologias que ainda não têm uma condição de tratamento adequada, que são extremamente debilitantes e que constituem as principais causas de morbimortalidade no mundo, tais como doenças cardíacas, diabetes melito, câncer, doenças neurológicas, todas com características, em geral, degenerativas." (p.88)

"O infarto agudo do miocárdio é a causa de morte mais importante nos países esenvolvidos. No Brasil, os grandes focos nas cardiomiopatias são a cardiomiopatia chagásica e isquêmica. Elas produzem e impõem um ônus socioeconômico extremamente grande para o sistema de saúde do País." (p.88)

"A doença de Chagas possui alguns aspectos particulares dentre as cardiopatias. De caráter inflamatório bem evidente, onde há uma intensa produção de citocinas e fatores quimioatratores, este ambiente pode favorecer a terapia, pois as células injetadas seriam atraídas para o órgão lesionado com maior eficiência." (p.89)

"É possível também que células-tronco de outras origens sejam mais eficazes na egeneração das lesões cardíacas na doença de Chagas. Neste sentido, no modelo murino
de cardiopatia chagásica, células-tronco obtidas a partir de polpa do dente de leite humano causaram a diminuição de inflamação e fibrose (dados não publicados). As células humanas provavelmente não se incorporaram ao miocárdio de camundongo, fazendo conexões intercelulares e regeneraram o músculo destes animais." (p.90)

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Transplante de células da medula óssea no tratamento da cardiopatia chagásica crônica

SANTOS, Ricardo Ribeiro dos; SOARES, Milena Botelho Pereira  e  CARVALHO, Antônio Carlos Campos de. Transplante de células da medula óssea no tratamento da cardiopatia chagásica crônica. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2004, vol.37, n.6, pp. 490-495. ISSN 0037-8682.

"A célula-tronco é uma célula indiferenciada, capaz de proliferar e de originar outras células-tronco (o que é denominado autoregeneração) e células com capacidade de se diferenciar, originando células diferenciadas com capacidade funcional normal. Para realizar a dupla tarefa de se auto-regenerar e ao mesmo produzir células diferenciadas, a célula-tronco pode seguir dois modelos básicos de divisão celular." (p.491)

"Em 1981, foi descrita a técnica de imortalização de células derivadas da massa celular interna de blastocistos de embriões de camundongos,   a s   c é l u l a s - t r o n c o   embrionárias ou E S(embryonic stem cells). Células ES são pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas também podem se diferenciar em vários tipos celulares dependendo das condições de cultivo." (p.491)

"Desde a década de 60, sabe-se que organismos adultos têm a capacidade de auto-regenerar determinados tecidos como a pele, o epitélio intestinal e principalmente o sangue, que tem suas células constantemente destruídas e renovadas, num complexo e finalmente regulado processo de proliferação e diferenciação celular." (p.491)

"Nas cardiopatias em particular, o avanço das terapias celulares foi fantástico. Em casos de infarto do miocárdio, a injeção de células-tronco obtidas de medula óssea nas bordas da área lesada pela isquemia induziu o reparo do miocárdio lesado e causou a melhora funcional, inicialmente em estudos utilizando modelos animais, e mais recentemente, em pacientes." (p.492)

"A cardiopatia chagásica crônica, uma doença que afeta milhões de indivíduos na América Latina, é uma doença para a qual não há nenhum tratamento eficaz. Esta doença é caracterizada por uma resposta inflamatória que leva à destruição progressiva do miocárdio, resultando em cardiomegalia e insuficiência cardíaca congestiva, levando à morte dos indivíduos." (p.492)

"As causas da melhora da inflamação e da fibrose no modelo murino de cardiopatia chagásica após o transplante de células de medula óssea ainda não estão esclarecidas. O tratamento não causou alteração na carga parasitária, indicando que não há um efeito direto no parasita. É possível, no entanto, que a resposta imune que promove a cardiopatia chagásica seja modulada pelo transplante de células de medula óssea.
A observação de apoptose nas células do exudato inflamatório dos camundongos chagásicos transplantados, assim como a duração prolongada do efeito dos transplantes (até 6 meses após o transplante)
são indicações de que as células transplantadas podem estar alterando
a resposta agressora ao coração." (p.493)

"A terapia com células de medula óssea não cura a doença de Chagas. Até onde observamos, não há alteração na carga parasitária ou na parasitemia dos animais tratados, indicando que ela não interfere na infecção pelo T. cruzi. Não se sabe também se esta terapia tem efeito na resposta imune agressora ao coração. Esta é uma terapia com a qual se tenta reparar os danos causados durante anos ou até décadas de agressão ao miocárdio, resultante da doença de Chagas. O que se espera é que estes indivíduos possam conviver com o parasita sem sintomatologia, como ocorre com a maioria dos indivíduos infectados pelo T. cruzi, na forma indeterminada da doença." (494)

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos



Células-tronco em Odontologia

SOARES, Ana Prates; KNOP, Luégya Amorim Henriques; JESUS, Alan Araujo de  e  ARAUJO, Telma Martins de. Células-tronco em odontologia. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial [online]. 2007, vol.12, n.1, pp. 33-40. ISSN 1415-5419.

"A perda dentária e dos tecidos periodontais pode resultar em movimento dos dentes remanescentes, dificuldade na mastigação, fonação, desequilíbrio na musculatura e comprometimento da estética dentária e do sorriso, comprometendo a auto-estima. Atualmente existem diversas terapias para substituição dos órgãos dentários, todas elas baseadas em técnicas não-biológicas e sujeitas a falhas." (p.33)

"Para a bioengenharia é essencial uma tríade composta por células-tronco ou progenitoras, uma matriz que funcione como arcabouço e proteínas sinalizadoras, denominadas fatores de crescimento, como estímulo para diferenciação celular." (p.33)

"Células-tronco são definidas como células indiferenciadas com grande capacidade de auto-renovação e de produzir pelo menos um tipo celular altamente especializado. Existem duas categorias de células-tronco: as células-tronco embrionárias pluripotentes e a linhagem de células unipotentes ou multipotentes, denominadas células-tronco adultas, que residem em tecidos diferenciados." (p.34)

"A viabilidade do uso de células-tronco adultas na regeneração e reconstrução de tecidos tem suscitado grande interesse na comunidade científica, dado o aumento de leis em diversos países que proíbem o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas." (p.34)

"Existem evidências de que células-tronco de dentes decíduos são similares àquelas encontradas no cordão umbilical." (p.35)

"Pesquisas demonstraram que células-tronco da polpa requerem um meio indutor apropriado e um arcabouço composto por hidroxiapatita/tricálciofosfato para induzir a formação de osso, cemento e dentina in vivo." (p.35)

"São necessários mais estudos sobre marcadores específicos que possam identificar nichos de células-tronco presentes na polpa dentária in situ e sobre como se dá o desenvolvimento desses nichos." (p.35)

"A morfogênese dentária envolve uma série de interações dinâmicas e recíprocas entre o ectoderma e o mesênquima." (p.36)

"A terapia com células-tronco adultas geralmente é precedida pela compreensão de todas as suas propriedades, o controle de sua proliferação e os fatores que determinam sua diferenciação. A regeneração de um órgão dentário não é simples, pois seu desenvolvimento é determinado por interações complexas e inúmeros fatores de crescimento e, ainda, a diferenciação celular está ligada a mudanças morfológicas no decorrer da formação do germe dentário." (p.37)

"O objetivo da Odontologia conservadora é restaurar ou regenerar os tecidos dentários para manter a vitalidade, a função e a estética do dente." (p.38)

"Em um estudo, foi testada a capacidade do epitélio odontogênico de estimular células-tronco embriogênicas e mesenquimais, provenientes dos tecidos neural e medula óssea, a expressarem genes do desenvolvimento dentário e, assim, substituírem o mesênquima dentário na bioengenharia." (p.38)

"Existe um grande avanço nos experimentos com células-tronco adultas provenientes de tecidos bucais. O seu fácil acesso e o fato de não serem órgãos vitais constituem um atrativo para testes de praticidade e viabilidade de técnicas da bioengenharia. É possível que, num futuro próximo, se utilize da bioengenharia na terapia endodôntica e periodontal, apesar de, atualmente, a ciência se encontrar distante de desenvolver órgãos dentários completos a partir de células-tronco, devido aos mecanismos complexos da formação dentária." (p.39)

Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Fatores associados a atraso no diagnóstico da síndrome de Turner
MIGUEL NETO, Jamil et al. Fatores associados a atraso no diagnóstico da síndrome de Turner. Rev. paul. pediatr. [online]. 2011, vol.29, n.1, pp. 67-72. ISSN 0103-0582.

"A síndrome de Turner (ST) é determinada pela presença de um cromossomo X e ausência total ou parcial do segundo cromossomo sexual, X ou Y, o que afeta a expressão ou regulação de genes neles localizados. No cromossomo X, a região crítica para o surgimento dos sinais da ST está no 
braço curto (Xp11.2 - p22.1). Incide em cerca de 1:2.500 nascidos vivos de sexo feminino; porém, entre meninas com baixa estatura proporcionada e bom desenvolvimento neuropsicomotor atendidas em serviço de Pediatria de hospital  universitário, sua frequência sobe para 12,5%."(p.68)

"Os principais sinais clínicos são baixa estatura e disgenesia gonadal. Podem ainda ser observados vários dismorfismos, como implantação baixa de cabelos na nuca; estrabismo; ptose palpebral; palato ogival; micrognatia; pescoço curto..." (p.68)

"No entanto, em muitos casos, o diagnóstico só é feito após o início da adolescência, quando caracteriza-se o atraso puberal – em nosso meio, a média de idade ao diagnóstico é de 12 anos, com desvio padrão de 7,1 anos. É possível que o atraso no diagnóstico de algumas pacientes se deva à variabilidade fenotípica, de modo que aquelas sem dismorfismos evidentes sejam diagnosticadas mais tarde." (p.68)

"À vista da importância do diagnóstico precoce da ST e das diversas hipóteses para explicar a ampla variação na idade ao diagnóstico dessas pacientes, este trabalho teve por objetivo investigar as possíveis razões do atraso no diagnóstico, aqui considerado como aquele realizado após a idade em que pode estar estabelecido o atraso puberal." (p.68)

"Na prática diária, em nosso meio, é comum o diagnóstico de pacientes com ST já adolescentes ou mesmo adultas, nas quais a baixa estatura havia sido percebida pela família desde a infância, mas que foram encaminhadas para avaliação somente quando o atraso puberal já era evidente. É possível supor que o atraso no diagnóstico, ou seja, seu estabelecimento apenas após a manifestação de atraso puberal, seja ao menos em parte decorrente de características das próprias pacientes e de suas famílias." (p.71)

"A redução na idade ao diagnóstico da ST em nosso meio dependerá, portanto, não só da ampliação e melhoria do serviço de atenção básica à saúde, mas também do aprimoramento da formação médica – particularmente do pediatra – para reconhecer o espectro de manifestações clínicas dessa síndrome, incluindo sinais dismórficos, anomalias viscerais congênitas e condições adquiridas. É fundamental, ainda, ampliar os serviços de genética no país, tornando possível a análise cromossômica rotineira de meninas com baixa estatura de origem indefinida, como sugerido por vários autores  em consensos nacionais e internacionais." (p.72)


Atividade 3 da Gincana de Genética - Fichamentos

Respostas ao adoecimento: mecanismos de defesa utilizados por mulheres com síndrome de Turner e variantes
CHVATAL, Vera Lúcia Soares; BOTTCHER-LUIZ, Fátima  e  TURATO, Egberto Ribeiro. Respostas ao adoecimentomecanismos de defesa utilizados por mulheres com síndrome de Turner e variantes. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2009, vol.36, n.2, pp. 43-47. ISSN 0101-6083.

"Este artigo trata dos mecanismos de defesa utilizados por mulheres com síndrome de Turner (ST) ou formas variantes para se estruturarem psicologicamente diante das intercorrências da enfermidade. Foi extraído da pesquisa de doutorado realizada no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM)." (p.44)

"A ST e formas variantes estão associadas à monossomia total ou parcial do cromossomo X, cuja incidência atinge uma a cada 2.500 nativivas. As características das recémnascidas portadoras podem ser semelhantes às crianças normais, exceto pelo baixo peso e, eventualmente, pelo linfedema das extremidades." (p.44)

"Na idade adulta, essas mulheres podem apresentar todo o espectro fenotípico da síndrome, como a tireoidite autoimune e anomalias renais e cardíacas, dependendo da extensão e da localização da lesão cromossômica. O perfil hormonal é característico em razão da insuficiência ovariana, acarretando baixos níveis de estrógeno e altos níveis dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante (FSH e LH, respectivamente). A infertilidade apresenta-se na quase absoluta maioria como um quadro irreversível." (p.44)

"Como tratamento, a recomendação principal é a terapia de reposição hormonal (TRH), visando à prevenção de doenças cardiovasculares e da osteoporose. Em alguns centros de estudo, para as pacientes mais jovens, pode-se indicar o uso do hormônio de crescimento (GH) e de estrógeno, como tratamento para a baixa estatura e estruturação de um biótipo feminino não infantilizado." (p.44)

"Nesta pesquisa de corte transversal foi adotado o método clínico-qualitativo, que é uma particularização e um refinamento da metodologia qualitativa e é concebido como um meio científico de conhecer e interpretar as significações psicológicas e psicossociais que as pessoas ligadas aos problemas da saúde dão aos fenômenos do campo da saúde-doença." (p.44)

" Para a interpretação dos dados, utilizou-se a abordagem psicodinâmica, aliada a um quadro eclético de referenciais teóricos para a discussão no espírito da interdisciplinaridade...Para preservação da identidade das mulheres que participaram da pesquisa seus nomes foram substituídos por flores" (p.45)

"No plano psicológico, o desconhecimento sobre a síndrome provoca temores e especulações a respeito de outras correlações, como a doença mental, além de conflitos psicossociais, como dificuldades de relacionamento interpessoal; sentimentos de resignação, raiva, impotência, desvalia e quadros de depressão também foram desvelados. Para lidar com todas essas intercorrências, utilizam-se os mecanismos de negação, repressão, fantasia, anulação, adaptação e sublimação." (p.45)

"As respostas aos problemas criados pela doença constituem-se socialmente e remetem diretamente a um mundo compartilhado de crenças e valores. As formas como as pessoas se colocam perante a doença, conferindo-lhes significados e desenvolvendo modos de lidar com ela, são conceituadas como experiências da enfermidade." (p.46)

"...é importante conhecer o estilo defensivo das mulheres com ST e formas variantes, pois é fundamental para o psicodiagnóstico e para uma adequada formulação terapêutica." (p.47)