Implante Dentário

Implante dentário é uma maneira de recolocar um dente ou um grupo de dentes perdidos. Um parafuso de titânio é implantado no osso. E, passado o período chamado de ósseo integração, a prótese é instalada, com dentes de mesma forma e coloração que os naturais.

O implante dentário apresenta muitas vantagens, comparado às próteses convencionais, fixas ou removíveis, pois não se apóia em dentes vizinhos ou gengiva, não havendo risco do mesmo deslocar-se. Não são todas as pessoas que podem receber implantes dentários. Antes de iniciar o tratamento é realizada uma cuidadosa avaliação para verificar a possibilidade da cirurgia. Além do exame clínico, é feita uma investigação sobre a história médica (diabetes, alergias, hábitos alimentares, uso de medicamentos, fumo, álcool, drogas, etc...) e são solicitados exames laboratoriais, radiográficos e qualquer outro tipo que seja necessário (tomografia, ressonância, prototipagem...). O resultado fornecerá informações suficientes para que o dentista decida se os implantes dentários são a melhor solução. A cirurgia é simples, de nível ambulatorial, com anestesia local e duração aproximada de uma hora. Durante o período de ósseo integração é utilizada uma prótese provisória com alívio na região dos implantes. A recuperação é tranqüila, desde que o paciente respeite as regras do pós-operatório, sobretudo no que diz respeito à alimentação, medicamentos e higienização da boca. O implante dentário é sem dúvida uma solução eficiente, com resultado duradouro e estético.

Quem está apto a receber implante dentário?
Não são todas as pessoas que podem receber implantes dentários. O cirurgião dentista avalia o paciente com exames clínicos, radiográficos e laboratoriais, qualificando assim uma pessoa apta a receber implante dentário. A porcentagem de sucesso nos implantes dentários é de 98%.
O implante dentário pode ser rejeitado pelo organismo?
Não existe rejeição ao implante. Dentro de condições ideais de planejamento, execução e cuidados pós- operatórios, é boa a aceitação do implante dentário pelo organismo, caracterizando assim, a ósseo integração.
Quem fuma pode fazer um implante dentário?
O tabagismo dificulta tudo, mas mesmo assim, é possível fazer implante dentário em fumante, com bons resultados.
Quanto tempo após a cirurgia para colocação do implante dentário, posso mastigar normalmente?
A mastigação é possível assim que completada a ósseo integração, e isso varia de um caso para outro. Antes deste período o implante dentário não deve receber carga, com o risco de prejudicar a cicatrização óssea. Em alguns casos, devido à boa estabilidade primária do implante, é possível uma carga imediata.

Qual o período para revisão do implante?
De 6 em 6 meses é bom avaliar o implante dentário, fazendo limpezas e verificações, para garantir maior durabilidade do trabalho e ótima performance do mesmo.

Adolescentes podem receber implantes dentários?
Durante a fase de crescimento ósseo, não é indicado o implante dentário, pois ele não acompanhará o crescimento como os dentes naturais.

Afta?

A afta é uma doença frequente da cavidade oral que se caracteriza por episódios de repetição e sintomatologia dolorosa, também chamada de ulceração aftosa recorrente. É uma doença desafiadora, pois, apesar das milhares de pesquisas desenvolvidas ao redor do mundo, muito ainda precisa ser descoberto.

Sua causa ainda não está bem elucidada. É uma doença inflamatória de natureza imunológica provavelmente relacionada a uma deficiência imunológica local.

Muitas causas foram investigadas, como estresse, alterações hormonais, alimentos (principalmente cítricos como abacaxi), deficiência de vitamina B12, entre outras, mas nenhuma delas é considerada causa primária das aftas, embora qualquer uma delas possa apresentar um papel desencadeador.

Muitos fatores locais e sistêmicos, como infecções virais e bacterianas, hipersensibilidade a alimentos, fatores genéticos e doenças gastrintestinais, podem estar associados ao surgimento das aftas.

Alguns pacientes podem sentir ardência ou formigamento antes do surgimento da lesão.

Clinicamente apresentam-se na forma de úlceras e nunca são precedidas por vesículas. Podem acometer a mucosa jugal (bochecha), ventre, assoalho, lateral de língua, toda a cavidade oral, menos comum no palato duro e na gengiva.

Caracterizam-se por uma única ou múltiplas úlceras rasas que medem na maioria das vezes até 1 cm, de forma oval ou circular. São doloridas na maioria das vezes e demoram em torno de 7 a 15 dias para cicatrizar.

A automedicação nunca é recomendada, visto que o paciente poderá se equivocar no diagnóstico e tratar uma lesão de boca como uma afta e ser outra doença. Existem inúmeras doenças orais, além disso, há doenças dermatológicas ou sistêmicas que podem se manifestar na boca. Cabe ressaltar que até mesmo câncer bucal pode se assemelhar a uma afta no seu início devido a sua apresentação clínica de úlcera, mas, ao contrário das aftas, não cicatriza com o tempo e costuma ser indolor no início.

O uso de bicarbonato de sódio, apesar de ser usado no dia a dia por muitas pessoas, não apresenta benefícios comprovados cientificamente. O ideal é que os pacientes somente utilizem medicação prescrita pelo seu dentista. Em casos mais severos, procurar um cirurgião-dentista especializado em doenças da boca (estomatologista).

A saúde da boca é também a saúde do corpo

• Higienização rotineira previne doenças

"A saúde começa pela boca". A frase simplifica a importância da saúde bucal para o equilíbrio da saúde geral do corpo. A nossa boca possui milhares de bactérias vivas que convivem pacificamente no interior e se multiplicam na superfície dos dentes, língua e gengiva.  Uma higienização bucal ineficiente pode acarretar em uma desordem na produção dessas bactérias que, consequentemente, dará início ao ataque contra a proteção e estruturas dos dentes e da gengiva. O resultado são as conhecidas doenças bucais, tais como cárie e doenças periodontais. Esta batalha de titãs não se restringe apenas a região da boca. Essas bactérias que causam doenças bucais fazem um verdadeiro intercâmbio por todo nosso corpo, viajando pela corrente sanguínea e interagindo com todos os órgãos.  A região bucal é muito vascularizada, unindo a boca a todo o resto do corpo. Pessoas relaxadas com os cuidados e higienização bucal são infinitamente mais propícias a terem problemas de saúde, como: artrites, derrame (AVC) e até um ataque cardíaco. As bactérias 'pegam carona' nos vasos sanguíneos e causam estragos ao desembarcar e invadir as outras regiões do corpo, como coração, pulmão e articulação. Para manter uma excelente saúde bucal, as dicas são fáceis: - Escove os dentes após as refeições, dando maior ênfase à escovação antes de dormir. - Escove a língua pelo menos uma vez ao dia para prevenir a "saburra", a grande responsável pelo mau hálito. - Evite alimentos açucarados e pegajosos que se aderem ao esmalte do dente, tornando a limpeza mais difícil. - Fique atento a manchas e rachaduras nos dentes e machucados incomuns que surgirem na gengiva e interior da bochecha. - Analise bem os lugares onde há maior sensibilidade. - A visita ao dentista não pode ser esquecida, procure fazer visitas periódicas a cada 6 meses. A teoria "saúde bucal x saúde do corpo" fica evidente nos estudos que revelam que pessoas com gengivites possuem mais riscos de sofrerem um acidente vascular cerebral. As bactérias inicialmente criadas na boca também podem afetar indivíduos que sofrem de sinusite, aumentar a possibilidade de infecção pneumônica, interromper as válvulas do músculo cardíaco e acelerar o avanço da atrite. Os hábitos saudáveis e preventivos, possuem um incrível poder de cura contra os micro-organismos que navegam pelo nosso corpo causando estragos e potencializando doenças.

Semana da Páscoa = Semana da Cárie

Que o açúcar é um agente que causa cáries é algo de conhecimento geral. O que nem todos sabem é que, como diz a propaganda de um creme dental, há pelo menos doze problemas bucais em torno dos dentes, dos quais as cáries não são o mais importante. A gengivite ou inflamação das gengivas, com ou sem sangramento, pode conduzir à perda de dentes devido à diminuição da densidade dos ossos onde eles estão inseridos. Mau hálito, aftas ou inflamações da mucosa bucal, desarmonia facial devido a divergências do crescimento entre a maxila e a mandíbula, os problemas bucais são praticamente infinitos, merecendo sempre uma atenção especial com visitas periódicas ao dentista para evitar seu surgimento ou agravamento. Devemos comemorar a Páscoa? Claro que devemos, sem dúvida nenhuma. Mas tomando alguns cuidados. Evitar o consumo de alimentos de baixo valor nutricional ricos em açúcares escondidos, como salgadinhos, ketchup, refrigerantes e sucos industrializados, levando em conta que o mel e o melaço de cana também são causadores de cáries. Sem falar nas colombas e ovos de Páscoa, naturalmente. Mas, como ninguém é de ferro, os cuidados a tomar depois de consumir alimentos plenos de açúcares continuam valendo, com várias escovações e uso de fio dental, de preferência logo após a sua ingestão. Seguindo esses princípios, você e seus familiares estarão aptos a comemorar a ressurreição de Cristo sem problemas de consciência e, claro, sem afetar sua saúde bucal. E a Semana Santa deixará de merecer a triste alcunha de semana da cárie.

Sensibilidade dental

Por que alimentos doces e gelados incomodam os dentes sensíveis? A teoria mais aceita para a odontalgia, hiperestesia dentinária ou hipersensibilidade dental é a teoria hidrodinâmica proposta por Brannstrom. Ele demonstrou que estímulos dolorosos, quando aplicados a uma camada do dente chamada dentina (que se encontra sob o esmalte na parte da coroa do dente ou sob o cemento na parte radicular do dente), determinam a movimentação de um fluido. Tal fluido se encontra dentro de pequenos tubos (túbulos dentinários) que compõem a dentina. Esse fluido está em contato com células chamadas odontoblastos que se encontram na periferia da polpa dentária com seus prolongamentos celulares dentro dos túbulos. A movimentação do fluido e, por conseguinte, dos odontoblastos pode estimular as terminações nervosas que se encontram dentro da polpa do dente, gerando o estímulo doloroso. Por isso, em muitas pessoas, alimentos gelados e/ou doces podem alterar a movimentação do fluido dentro dos túbulos da dentina, gerando uma dor aguda. É recomendado além do uso de pastas de dentes coadjuvantes para alívio do sintoma de sensibilidade dental, o tratamento passa pelo correto diagnóstico da causa da hiperestesia. Portanto temos como formas terapêuticas desde a troca de restaurações insatisfatórias, ajustes de mordidas, ortodontia, placas de bruxismo, orientação de higienização não traumática, cirurgias gengivais, entre outras. É importante também salientar para a colaboração na eliminação da sensibilidade o uso profissional de agentes dessensibilizantes, como, por exemplo, o LASER, que tem mostrado grande potencial no auxílio do tratamento das sensibilidades dentinárias.

O CORPO HUMANO EM SINTONIA

Em completa sintonia, os órgãos do corpo humano mantêm uma verdadeira máquina em ação, realizando tarefas que os cientistas muitas vezes demoram anos para descobrir como funcionam. A cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento. Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29.
A química está presente em todos os seres vivos. O corpo humano, por exemplo, é uma grande usina química. Reações químicas ocorrem a cada segundo para que o ser humano possa continuar vivo. Quando não há mais química, não há mais vida. Sem a química, a civilização não teria atingido o atual estágio científico e tecnológico que permite ao homem sondar as fronteiras do universo, deslocar-se à velocidade do som, produzir alimentos em pleno deserto, tornar potável a água do mar, desenvolver medicamentos para doenças antes consideradas incuráveis e multiplicar bens e produtos cujo acesso era restrito a poucos privilegiados. Tudo isso porque QUÍMICA É VIDA. 

 

Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma sensação de que a evolução, por algum motivo, deu-se no sentido de que o amor não-associado à procriação surgisse – calcula-se que isto se deu há aproximadamente 10.000 anos. Os homens passaram realmente a amar as mulheres, e algumas destas passaram a olhar os homens como algo mais além de máquinas de proteção.

A despeito de todos os tubos de ensaio de sofisticados laboratórios e reações químicas e moléculas citoplasmáticas, afinal, deve haver algo mais entre o céu e a terra...

De qualquer forma, quando decidimos que temos química com alguém, o mais provável é que estejamos literalmente certos.